Há muito não sei o que é ser feliz, o que é viver alegremente. Deixo o vento bagunçar os meus cabelos e o sol iluminar minha alma na esperança de que isso aquiete o meu coração. Como se essas minhas sensações e sentimentos fossem algo de pele, de exterior. Como se o meu mal tivesse solução.
E se o meu mal realmente não tiver solução? Serei condenada a viver assim, esperando a morte chegar enquanto vejo as pessoas ao meu redor sendo capazes da tal felicidade? E se nem a morte fosse a solução? Este problema está tão intimamente ligado a mim que me perseguiria por toda a eternidade, numa busca incessante de companhia. Parece que ele se encaixa no meu modo de ver a vida.
Infelizmente, o meu modo de ver a vida não parece possuir uma solução também. Só as palavras me entendem, apenas elas me acolhem e me consolam nos momentos mais difíceis da minha vida. Sempre foi assim. E a culpa é minha, se é que essa história tem um culpado. Ninguém pode ser responsabilizado pelo meu imutável desgosto pelas coisas da vida. E da morte.
Escrito em um dia assim. Sem sentido.
Não, eu não me sinto assim de verdade. Às vezes, quem sabe.
Não, eu não me sinto assim de verdade. Às vezes, quem sabe.
Belo blog, visita o meu
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